sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sobre democracia e bitolas

A seguir, ofereço-lhes o que, para mim, ficou parecendo uma conversa de doido no Jornal do Senado, em sua edição de quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 (http://www.senado.gov.br/jornal/noticia.asp?codNoticia=80109&dataEdicaoVer=20090219&dataEdicaoAtual=20090219&codEditoria=1068&nomeEditoria=Mercosul) começando pela fala de Cláudio Diaz (PSDB-RS), que foi contrário à decisão da inclusão da Venezuela no Mercosul:

“– Não podem ser desconsideradas algumas evidências de que o presidente venezuelano deseja usar o Mercosul como uma espécie de palanque político para difundir a revolução bolivariana, o que coloca em segundo plano o pragmatismo comercial. As recorrentes críticas e ameaças de Chávez ao Congresso brasileiro, que segundo ele atende aos interesses norte-americanos, e as afirmações de que deseja um novo Mercosul já sinalizam as dificuldades adicionais para a construção de consenso no bloco a partir da entrada da Venezuela – alertou.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), discordando de Cláudio Diaz, citou as dificuldades enfrentadas pelo Rio Grande do Sul por fazer fronteira com a Argentina devido à tese de que a guerra entre os dois países seria inevitável. Com isso, a região fronteiriça do estado foi proibida de ter indústrias e as suas ferrovias têm uma bitola diferente. Simon defendeu a união do Pacto Andino com o Mercosul e a criação de um novo e único bloco econômico latino-americano. – O Chávez passa e a Venezuela fica – observou ele.

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