De acordo com uma matéria da Economist, é isso que cientistas americanos, com a ajuda de satélites, fizeram em 2007, ao identificarem padrões de aquecimento dos oceanos que coincidiam com um modelo que descrevia como as chuvas em determinadas regiões da África favoreciam a multiplicação das moscas tse-tse, o que indicava que uma nova epidemia da febre Rift Valley ("Rift Valley fever") estava prestes a ocorrer (a epidemia anterior tinha começado pelo Quênia, em dezembro de 2007, e infectou 90.000 pessoas foram em 5 países africanos).
Assim, identificado o perigo, um alerta foi dado ao governo do Quênia pelos cientistas americanos da "Goddard Space Flight Centre in Greenbelt, Maryland, da NASA" e, parece, evitou-se o pior (apesar de terem morrido 300 pessoas no Quenia, na Somalia e na Tanzania, por causa daquela doença).
Para quem gosta do suspense cotidiano, esse artigo da Economist conta ainda que dados atuais dos satélites indicam um "risco significativo" de que a dengue, a malária e a "Rift Valley fever" cheguem na Europa (segundo Renaud Lancelot, líder do "EDEN project).
Fichinha, pra nós, da terra dengosa.