No centro velho, caminhei até a exaustão e pude observar muitos de seus lindos casarões (infelizmente, muitos deles estão abandonados, em péssimo estado de conservação).
No fim da tarde, caminhei pelo calçadão próximo ao porto, onde havia muita gente pescando e tomando chimarrão (muitos uruguaios andam pela cidade com a cuia e a garrafa térmica debaixo do braço e, por isso, Mestre Tzen disse que adotar esses aparatos era o único modo de se misturar com a gente local). O ambiente era de tranqüilidade, apesar de nos terem dito que a área era perigosa (pois havia assaltos).
Por precaução, quando a noite começou a cair, segui caminhando pelo calçadão próximo ao porto, onde havia muito movimento, na tentativa de pegar um táxi até o hotel. Mas, como era sexta-feira, foi impossível conseguir um táxi na avenida, pois parecia que todos estavam ocupados com noivas a caminho do altar. Tivemos de entrar em um hotel, telefonar para um táxi e esperar um bocado, até que um deles aparecesse.
Apesar de Montevidéu parecer ser muito mais segura que uma cidade brasileira do mesmo porte, os táxis possuem um antipático vidro que separa o motorista dos passageiros, impossibilitando qualquer conversa com o taxista.
Montevidéu, 2009
In the old center of the city, I’ve walked to exhaustion, which allowed me to see many of the old houses (unfortunately, many of them are abandoned or had fallen into disrepair over the years).