Bebê de 1969, com os brinquedinhos da época
Outra do TED.com, o site que já sugeri para vocês acessarem, escolherem uma palestra e serem felizes:
Em sua palestra, Dan Gilbert ('Why are we happy?') analisa o que chamou de felicidade sintética, ou seja, a sensação de contentamento com o que já possuímos ou conquistamos (e que passamos a preferir mesmo em relação ao que deixamos de conquistar e que era nossa meta original).
Para ele, certas situações seriam mais propícias do que outras para sintetizarem a felicidade em nosso cérebro e, com isso, gerarem, em nós, a efetiva (ou sincera) sensação de felicidade com o que temos ou conquistamos (por menor que possa parecer).
Ele fala que a liberdade (como a habilidade de tomarmos uma decisão e também de mudarmos de idéia) é amiga da felicidade natural porque nos permite escolher, dentre todos os deliciosos futuros possiveis, o que gostamos mais. Porém, ele disse, essa liberdade de escolha - e de mudar e decidir de novo - é inimiga daquela felicidade sintética (o contentamento apesar dos pesares).
E porque a liberdade de escolha nos impede de encontrarmos a felicidade (sintética) no que já possuímos?
Provavelmente porque ficaremos sempre a nos perguntar se a escolha feita foi a certa, se não deveríamos ter mudado enquanto era tempo, se não deveríamos mudar agora...
Tudo embasado em pesquisa, claro.
p.s. Reeditado para corrigir a redação da palavra 'libertade' (trocando-a por 'liberdade')... porque, ainda que desse para captar o sentido da frase, estava incomodando o Mestre Tzen, um verdadeiro perfeccionista.
Another one from TED.com, the site I've suggested for you to access, choose a lecture and be happy:He said that "freedom - the ability to make up your mind and change your mind - is the friend of natural happiness, because it allows you to choose among all those delicious futures and find the one you most enjoy. But freedom to choose - to change and make up your mind - is the enemy of synthetic happiness.".
Dan Gilbert: Why are we happy?
In his talk, Dan Gilbert examines what he called synthetic happiness, or the feeling of contentment with what we've achieved or won (and we will end up prefering it over the our original goal that we fail to achieve).
For him, certain situations would be more conducive than others to synthesize happiness in our brain and, thus, generate in ourselves the effective (or honest) sense of happiness with what we have or have conquered (no matter how small it may seem) .
And Why does freedom of choice prevents us from finding (synthetic) happiness in what we already have?
Probably because we'll be wondering if the choice we've made was the right one, if we should not have changed it (or our lives) while we could have done it, and if it is not the right time to change our minds now...
All based on serious research, of course.