Para quem se assusta com os abusos cometidos em nome de deus por esta Terra, talvez tenha chegado a hora de uma reflexão sobre esse "processo de não-pensar, chamado fé" (“the process of non-thinking called faith”).
Embora a expressão acima possa causar algum incômodo, dá muito bem pra começar essa tarefa a partir das idéias de seu autor, Richard Dawkings; e, pra um acesso rápido ao outro lado do muro, há o documentário "The Root of All Evil? - Part I - The God Delusion / PartII: The Virus of Faith" (exibido pelo GNT 20-21/08/2009, traduzido como "A fé cega?"), que traz os argumentos racionais daquele cientista, professor da Oxford university (apesar de, muitas vezes, ele expressar-se de maneira pouco sensível, rude até).
Embora a expressão acima possa causar algum incômodo, dá muito bem pra começar essa tarefa a partir das idéias de seu autor, Richard Dawkings; e, pra um acesso rápido ao outro lado do muro, há o documentário "The Root of All Evil? - Part I - The God Delusion / PartII: The Virus of Faith" (exibido pelo GNT 20-21/08/2009, traduzido como "A fé cega?"), que traz os argumentos racionais daquele cientista, professor da Oxford university (apesar de, muitas vezes, ele expressar-se de maneira pouco sensível, rude até).
É claro que se pode discordar do ateísmo militante de Dawinks (em sua essência ou apenas no modo de expressá-lo), mas não dá pra ignorar o fato de que o mundo poderia mesmo ser melhor se nos tratássemos como iguais pelo simples fato de sermos todos humanos e portadores de um senso moral inato que transcende nossas crenças religiosas.
Ou seja, não é preciso que tenhamos o mesmo deus - ou mesmo deus - para que vivamos em paz: quer sejamos ateus, cristãos, budistas, judeus, maometanos, carregamos conosco os mesmos princípios morais, que, por si sós, deveriam ser capazes de garantir nossa convivência em harmonia.
De toda forma, vale a espiada.
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