Centro Cultural San Marco - Lima-2010
A segunda-feira amanheceu muito cinza em Lima, mas isso não afugentou os tenistas do Club Tennis Las Terrazas Miraflores, que avistávamos do quarto do nosso hotel.
Depois de um café da manhã caprichado, fomos até a rua e nos deparamos com um trânsito caótico: os velhos ônibus coloridos passavam apressados na rua em frente ao hotel, fazendo uma curva improvável para entrar na 28 de julio, e todos os veículos usavam a buzina a cada manobra.
Pra não perder o bom humor no trânsito, caminhamos um pouco pelo bairro até a Avenida Larco e, ali, pegamos um táxi para o centro histórico. No trajeto, o táxi foi pela via expressa (Paseo de la Republica), que, à primeira vista, parecia muito a Avenida 23 de maio, em São Paulo. Porém, uma segunda mirada (impossível de evitar), escancarou as diferenças: no que seria o canteiro central, um corredor de ônibus muito organizado, sem congestionamento, no qual os coletivos podiam realmente andar muito mais rápido que os carros que trafegavam pelos dois sentidos das pistas laterais; além disso, nas laterais desse conjunto de pistas, havia canteiros muito bem cuidados, com uma grama bem verdinha e canteiros de flores formando palavras... palavra que eram nomes de empresas. Que idéia! Propaganda urbana com impacto ecológico: provavelmente, cada uma daquelas empresas era responsável pela manutenção do belo canteiro no qual seu nome surgia. Uau!
Chegando ao centro de Lima, o caminho foi ficando cada vez mais estreito e o trânsito cada vez mais agressivo, com os carros cortando o caminho e passando a centímetros uns dos outros, sempre buzinando. Nessa bagunça, passamos pela Plaza San Martin, toda rodeada de maravilhosos prédios brancos, e chegamos à PLAZA DE ARMAS, rodeada de magníficos prédios amarelos e que fazia jus ao nome porque era muito bem protegida por guardas fortemente armados.
Por causa do policiamento ostensivo, que incluía tropa de choque (com escudos) e caveirão (tal qual o que eu já vira em Cuzco), o centro de Lima era muito seguro e caminhamos um ou dois quarteirões por ali, passamos pelo o PRÉDIO HISTÓRICO DO CORREIO até chegar a uma feira de artesanato fashion que ficava às margens do minguado RIO RÍMAC.
Depois, caminhamos até o BARRIO CHINO, só pra almoçar um talharin frito com frutos do mar no WA LOK, o restaurante chinês da Jiron Paruro, 864.
Então, resolvemos ir até a Plaza San Martin e, no caminho, passamos pelo MERCADO CENTRAL, que era bem sem-graça, e pela feira de bugiganga que ramificava a seu redor (como os camelôs na 25 de março, em São Paulo); até encontrarmos o PARQUE UNIVERSITÀRIO e seu lindíssimo CENTRO CULTURAL SAN MARCOS (que já foi convento, universidade, biboca, e agora, reformado, exala historia e arte); até que, por fim, alcançamos a PLAZA SAN MARTIN, com seus prédios brancos e solenes.
Dali, pegamos um táxi até HUACA PUCLLANA, mas esse museu arqueológico ao ar livre estava fechado, pois já eram 16:30 hr. Como as redondezas do Museu (entre Miraflores e San Isidro) eram bem agradáveis, seguimos a pé até a Avenida Arequipa (continuação da Avenida Larco), onde encontramos o único lugar que oferecia empanadas em toda a viagem: EL BUEN RECADO, que, claro, experimentamos, antes de entrar num grande centro de artesanato, que fica na avenida mesmo e nos entreteve até o anoitecer.
Quando retomamos nosso caminho pela avenida Arequipa, Lima brilhava, encantadora.
Horas depois, essa segundona agitada terminou no restaurante japonês OSACA (conquistadores, 999, San Isidro), bem perto dos mistérios de Huaca Pucllana.
Via Expressa - Lima 2010
Via Expressa - Lima 2010
Plaza de Armas - Lima 2010
Plaza de Armas - Lima 2010
Plaza de Armas - Lima 2010
Plaza de Armas - Lima 2010
Cercanias da Plaza de Armas - Lima 2010
Plaza de Armas - Lima 2010
fiapo de água do Rio Rimac - Lima 2010
Rio Rimac - Lima 2010
Centro Cultural San Marcos - Lima 2010
Centro Cultural San Marcos - Lima 2010
Plaza San Martin - Lima 2010
Museo Huaca Pucllana - Lima 2010
Museo Huaca Pucllana - arredores - Lima 2010
Empanadas Limenhas - 2010
Feira de Artesanato na Av. Arequipa - Lima 2010
Monday came too gray in Lima, but that did not stop the players of Club Tennis Las Terrazas Miraflores, which we could see from our hotel.
After a great breakfast, we reached the street and its chaotic traffic: the vintage buses rushed on the street in front of the hotel, turning intro the avenue 28th of July in an unlikely way; and all vehicles seemed to need to horn at any maneuver.
To not lose our temper in traffic, we walked through the neighborhood until the Avenida Larco, and there we took a taxi to the historic center. Our taxi journey was by the expressway (Paseo de la Republica), which at first glance, was very similar to the Avenue May 23th in Sao Paulo. But a second glance (impossible to avoid), showed the differences: in the center of the Paseo de la Republica, was a very organized bus corridor where they could actually go much faster than the cars driving along the two directions side of the tracks; in addition to that, the sides of the set of tracks, very beautiful gardens, with a greenish grass and words made by flowers... words that were names of companies. What a great idea! Advertising with urban ecological impact: probably those companies were responsible for maintaining the beautiful flower bed in which her name came up. Wow!
Arriving at the center of Lima, the path was getting narrower and traffic increasingly aggressive, with cars cutting the road at inches from each other, always honking. In this mess, we saw the Plaza San Martin, surrounded by beautiful white buildings, and then we arrived at the Plaza de Armas, surrounded by magnificent yellow buildings and heavily armed guards.
Because of patrolling, which included shock troops (with shields) and a thank (caveirão, just like what I had seen in Cuzco), the center of Lima was very safe and we walked a block or two from there to arrive at a fashion craft fair that was nearby the Rimac River, passing through the historic MAIL building.
Then we went to the BARRIO CHINO, just for a fried noodles with seafood meal at WA LOK, the Chinese restaurant of Paruro Jiron, 864.
After that we’ve decided to go to Plaza San Martin and, on the way to it we’ve saw the central market, which was very dull, and the trinket fair that branched around it (as the vendors on March 25th, in Sao Paulo). Close to that mess we found the University Park and its beautiful SAN MARCOS CULTURAL CENTER (which had been a convent, an university, debris, and now, fixed, exudes history and art), until finally we reach the Plaza San Martin, with its white solemn buildings.
From there, we took a cab to Huaca Pucllana, but the outdoor archaeological museum was closed because it was 16:30 hrs. As the region of the Museum (between Miraflores and San Isidro) was very nice, we walked to the Avenida Arequipa (that become Larco Avenue) where we find the only place that offered empanadas in our journey: EL BUEN RECADO, which, of course, we’ve tried before entering a great craft center, located on the avenue and that entertained us until nightfall.
When we took our way back the avenue Arequipa, Lima was shining, lovely.
Hours later, that Monday ended in a great Japanese restaurant named OSACA (conquistadores, 999, San Isidro), very close to the mysteries of Huaca Pucllana.