Em Cuzco, contratamos uma agência de turismo que nos levou a Machu Picchu (não sem antes nos dar uma certa dose de problemas, cancelando uma saída que havíamos agendado)... bom, mas o fato é que fomos num trem colorido que, no trajeto até Águas Calientes, foi parando, aqui e ali, para o embarque e desembarque de passageiros e para que os vendedores de choclo pudessem atuar.
Águas Calientes, era, lá no ano 2000, um lugar feio que dói (apesar de encravado numa paisagem exuberante, entre um rio de águas caudalosas e montanhas tropicais), de onde partia o ônibus que sobe serpenteando a sinuosa trilha da serra tropical que termina em Machu Picchu.
Quando, finalmente, desembarcamos do ônibus, a minha primeira visão foi... um guanaco cuspidor! Ou seria uma vicuña? Já não interessava... Guardado por ele, o precioso tesouro Inca: a cidade sagrada de MACHU PICCHU!
Confesso que os encantos de Cuzco quase me fizeram esquecer que fora Machu Picchu que nos atraíra ao Peru.
Mas, ao observar, na montanha logo abaixo de nós, a cidade que Hiram Binghan descobriu por entre a floresta tropical peruana, fiquei embasbacada!
Maravilhosos templos e terraços abriam-se diante dos meus olhos! Que civilização incrível aquela que habitou a América pré-hispânica!
Com a ajuda – fundamental - de uma guia local que contratamos ali mesmo, ao chegar, caminhamos pelas ruelas estreitas, por entre as construções intactas, ouvindo teorias interpretativas sobre o motivo da existência daquela maravilha... O clima, na exuberante montanha, oscilava bastante: ora ensolarado para, no minuto seguinte, chover uma chuva fugaz, que nos brindava com arcos-íris mágicos.
Ao final desse passeio incrível, retornamos a Cuzco, numa viagem da qual não me lembro nada... pois ela ficou completamente apagada pelas memórias de Machu Picchu.
De Cuzco, voamos para La Paz, num avião que batizamos de ‘migajero” (porque nos serviram um lanche que esfarelava, espalhando migalhas por todo lado).
Em La Paz, nevava em pleno dezembro, uma neve leve, que mal tocava o chão e já se liquefazia, numa magia improvável, que impregnou nossas almas para sempre.
...FELIZ ANO NOVO!!!
Cuzco-Àguas Calientes - trem - ano 2000
Àguas Calientes - Machu Pichu - trajeto - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Pichu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000
Machu Picchu - ano 2000 (veja a casinha no topo!)
In Cuzco, we hired a tourism agency that took us to Machu Picchu (not before giving us a certain amount of trouble, canceling a departure that they had previously scheduled) ... well, but the thing is that we finally took a colorful train to Aguas Calientes, that stopped here and there, for embarkation and disembarkation of passengers and for the ‘choclo’ vendors to be able to act.
Aguas Calientes was, back there in 2000, such an ugly town (although in a lush landscape between a great river and tropical mountains), from where the buses left to Machu Picchu through the road that winds up the mountain.
When we finally arrived, my first vision was ... a spitter guanaco! Or would it be a vicuña? I did not care anymore ... Right there, behind the animal, or guarded by it, the precious Inca treasure: the sacred town of Machu Picchu!
I confess that the charms of Cuzco almost made me forget what had attracted our group to Inca was, in fact, Machu Picchu.
But at the mountain below us, the sight of the mysterious town discovered by Hiram Binghan under the Peruvian rain forest, had stunned me!
Those wonderful temples and terraces were just opened up before my eyes! What a great civilization that inhabited the pre-Hispanic America!
With the - fundamental – help from a local guide that we’ve hired right there, we walked through the narrow streets, among the intact buildings, listening theories about that wonderful town... The climate, the lushly mountains, changed suddenly: at first, sunny, and then, rainy, just to bring us, at the next minute, A magical rainbow.
After that amazing tour, we returned to Cuzco, in a journey from which I can not remember a thing ... because it was completely erased from my mind by the great memories of Machu Picchu.
From Cuzco, we flew to La Paz, in a plane we’ve called 'migajero "(because of the crumbly snack served on board, that had spread fragments all over the place).
In La Paz, we’ve seen - in December ! - an unlikely light snow, which barely touched the ground to be liquefied in a magic way that pervaded our souls forever.
... HAPPY NEW YEAR!!!
p.s. Por uma falha técnica (hum, hum), o post somente pode ser publicado hoje, e não na sexta-feira, como eu havia prometido. Espero que meus dois leitores me desculpem... ou, pelo menos, você, mãe.
p.s. Due to a tecnical problem, this post haven't been published on friday. I hope my two readers forgive me... or, at least, you, mom.
p.s. Por uma falha técnica (hum, hum), o post somente pode ser publicado hoje, e não na sexta-feira, como eu havia prometido. Espero que meus dois leitores me desculpem... ou, pelo menos, você, mãe.
p.s. Due to a tecnical problem, this post haven't been published on friday. I hope my two readers forgive me... or, at least, you, mom.